26.8.07

Machismo não igualdade sim!


Pergunta: Quando a mulher vai conseguir conquistar um lugar ao sol?
Resposta: Quando inventarem cozinha com teto solar.
Pergunta: Qual é a parte mais comprida do corpo de uma mulher?
Resposta: O cabo da vassoura.
Pergunta: Qual o feminino de "Deitadão no sofá, vendo televisão"?
Resposta: Empezona na pia, lavando louça.


Machismo masculino, é a crença de que os homens são superiores às mulheres.

A luta das mulheres pelo reconhecimento de sua importância mostra claros sinais de vitória. Modificando a relação entre os gêneros, o avanço da mulher redefiniu o papel de ambos os sexos na sociedade. Um novo homem está surgindo. Um homem que passou a respeitar a mulher. Os meninos de hoje não vêem mais a mulher apenas como objeto sexual ou dona de casa, mas como alguém que disputa de igual para igual e que o supera em inúmeras situações sociais. O novo homem, mesmo que inconcientemente, descobriu que o machismo era um mal que também o afetava. O novo homem cansou do papel de durão. O novo homem sentiu nas costas o peso da responsabilidade de "conduzir", "determinar", "mandar" e outros atributos que se espera de um homem na sociedademachista. O machismo oprime a mulher explicitamente, mas, psicologicamente, exige do homem um policiamento constante de suas atitudes, mesmo que ele não queira "conduzir", "determinar" e "mandar". Graças ao avanço da mulher na sociedade, o novo homem pôde finalmente jogar tudo isso para o alto. O novo homem pode dividir a responsabilidade com sua companheira. O novo homem pode dividir o fardo das decisões difíceis com sua esposa. O novo homem não precisa mais cumprir a expectativa de ser durão. O novo homem não precisa necessariamente "conduzir", "determinar" ou "mandar. Pelo contrário, se ambos assim desejarem, ele pode ser "conduzido", "determinado" e "mandado" por sua companheira. É tudo uma questão de consenso entre o "novo homem" e a "nova mulher" que surgem à medida que o machismo desmancha no ar.
Mas engana-se quem acha que o antigo homem é coisa do passado. Pelo contrário, ele está mais vivo e agressivo do que nunca. O machismo, para muitos homens, constituem requisitos básicos de uma visão de mundo naturalizada. À medida que as pilastras do machismo desmoronam, destroem-se também os valores que o homem machista sempre acreditou. Se desses destroços surgem um "novo homem" e uma "nova mulher", emerge dos escombros também o antigo homem, inadptado no novo mundo, buscando entender o que está acontecendo. Usa como defesa as armas que conhece, as armas do machismo decadente, que oprime e a agride a mulher. Em sua visão de mundo ultrapassada e limitada, a "nova mulher" está fora de lugar. A "nova mulher", segura de si, ousada, independente, é o oposto de todas as suas representações sobre o papel da mulher na sociedade. O resultado disso geralmente é o conflito, que explica as vergonhos estatísticas de agressões contra a mulher. A violência do antigo homem é uma reação. Uma reação desperada contra o avanço da mulher, sem dúvida, mas principalmente uma reação contra o mar de dúvidas e incertezas que inundam sua própria mente.

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